quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O primeiro celular lançado no Brasil foi pela TELERJ, na cidade do Rio de Janeiro em 1990, seguida da cidade de Salvador.[1]
Segundo a União Internacional das Telecomunicações, o Brasil é sexto maior mercado do mundo em telefonia celular e atualmente, são 152 milhões de aparelhos em uso no Brasil [2]
Telefone celular, ou simplesmente "celular" (plural celulares), é a designação utilizada no Brasil. Este termo deriva da topologia de uma rede de telefonia móvel: cada célula é o raio de acção de cada uma das estações base (antenas de emissão/recepção) do sistema, e o fato de elas estarem contíguas faz com que a representação da rede se assemelhe a uma colmeia.
Em Portugal, estes equipamentos são designados por "telemóvel" (plural telemóveis), uma simplificação de "telefone móvel". Este termo apareceu quando o sistema de telefonia móvel apareceu em Portugal em finais dos anos 1980 pela mão dos CTT/TLP (operador único de telecomunicações, na altura), que baptizaram este serviço (assente na tecnologia analógica AMPS) de "Serviço Telemóvel". O termo ganhou popularidade quando a segunda geração apareceu em Portugal em 1992: isto porque os CTT/TLP decidiram autonomizar os serviços de telefonia móvel criando a TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais S.A., que iria utilizar e o termo "telemóvel" para designar os equipamentos e não o serviço.
A designação 'telefone celular' permanece como designação técnica, embora não seja utilizada.

Telefone celular

Um telefone celular (português brasileiro) ou telemóvel (português europeu) é um aparelho de comunicação por ondas electromagnéticas que permite a transmissão bidireccional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfica que se encontra dividida em células (de onde provém a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor. A invenção do telefone celular ocorreu em 1947 pelo laboratório Bell, nos EUA.[1]
Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas eletromagnéticas nos telefones móveis, baseadas na compressão das informações ou na sua distribuição: na primeira geração (1G) (a analógica, desenvolvida no início dos anos 1980), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda geração (2G) (digital, desenvolvida no final dos anos 1980 e início dos anos 1990): GSM, CDMA e TDMA; na segunda geração e meia (2,5G) (uma evolução à 2G, com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos), presente nas tecnologias GPRS, EDGE, HSCSD, EVDO e 1xRTT; na terceira geração (3G) (digital, com mais recursos, em desenvolvimento desde o final dos anos 1990), como UMTS; na terceira geração e meia (3,5G), como HSDPA, HSPA e HSUPA.
A indústria classifica os sistemas de telefonia móvel em gerações: a primeira geração (1G), analógica; a segunda geração (2G), digital; a segunda geração e meia (2,5G), com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos; a terceira geração (3G). E já em desenvolvimento a 4G (quarta geração).
Aparelhos análogos baseados no rádio já eram utilizados pelos autoridades policiais de Chicago na década de trinta, entre outras tecnologias.